Saudade: um sentimento que ganha expressão à medida em que o final do ano se aproxima, envolvido pelas luzes brilhantes e canções que ressoam memórias passadas, somos convidados a uma introspecção intensa e significativa.
Esse período, marcado tanto pela alegria quanto pela nostalgia, é um momento em que a saudade se torna mais palpável, entrelaçando-se delicadamente em nossos corações. Ela nos convida a revisitar as lembranças de tempos preciosos e de pessoas que, embora possam não estar mais fisicamente presentes, continuam vivas em nossas memórias e afetos.
Recordo com imenso carinho da minha mãe e dos momentos que compartilhamos durante estas épocas festivas. As idas às lojas em busca dos presentes ideais, o aroma dos pratos que ela preparava com amor – essas memórias permanecem vivas. A saudade aparece nos detalhes: no sorriso sincero dela, no brilho de seus olhos cheios de carinho, na maneira como ela dizia meu nome, evocando uma ternura que só as mães têm.
Refletindo sobre estas memórias, percebo como elas evocam simultaneamente sorrisos e lágrimas. Não são lágrimas de pesar, mas de emoção, uma gratidão profunda por ter vivenciado tais momentos preciosos. Estas lembranças tornaram-se um tesouro inestimável, um lembrete de que a saudade é mais do que um sentimento de tristeza; é um indicativo do amor profundo que continuamos a sentir.
Esta reflexão nos permite abraçar as memórias que formam quem somos, trazendo à tona, ainda que momentaneamente, a presença daqueles que amamos e que, de alguma forma, permanecem conosco.
Para ilustrar o tema da saudade, evoco aqui alguns versos de “Meus Oito Anos”, de Casimiro de Abreu, que expressam com beleza essa melancolia saudosista:
Oh! que saudades que eu tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais! (…)
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
– Respira a alma inocência
Estes versos capturam a essência da nostalgia, remetendo à inocência da infância e à beleza dos dias que não retornam.
Para explorar mais sobre Casimiro de Abreu, acesse o site da Academia Brasileira de Letras e leia o poema completo (é o segundo da página): https://www.academia.org.br/academicos/casimiro-de-abreu/textos-escolhidos.
Com o final de ano se aproximando, convido você a se perguntar: de quem você sente saudade?
A seguir, você encontrará dez ideias para aplicar na sua vida, não permitindo que a tristeza se instale em seu coração.
A saudade, especialmente no final do ano, pode trazer uma mistura de sentimentos. Enquanto lembramos de quem amamos e já não está mais conosco, é natural sentir um vazio acompanhado de uma doce nostalgia.
Aqui estão algumas estratégias para transformar a saudade em uma experiência mais positiva, mantendo o foco na relação especial que você tem com quem sente falta:
As estratégias indicadas abaixo, são fruto de pesquisas que fiz ao longo da minha jornada de luto, considerando técnicas que apliquei na minha própria vida como forma de superação.
Lembre-se: a saudade é uma ponte que conecta o passado ao presente, mantendo viva a essência de quem partiu.
Para finalizar, reflito sobre como as festas de final de ano podem ser um momento não apenas de celebração, mas também de reconhecimento e apreciação das memórias que definem nossas vidas.
Que este período traga não só alegria, mas também um profundo sentimento de conexão com aqueles que, embora ausentes, permanecem eternos em nossos corações.
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