O Outubro Rosa, mais do que uma cor que preenche o cenário, é um chamado à ação. É o mês que nos lembra da importância vital da conscientização e prevenção do câncer de mama.
No Brasil, a relevância deste movimento é ainda mais marcante, visto que somos um dos países com as estatísticas mais expressivas relacionadas a essa doença.
Conheça algumas estatísticas sobre o câncer de mama:
Além disso, é importante destacar que a incidência do câncer de mama não se restringe a uma faixa etária específica. Mulheres de todas as idades podem ser afetadas, o que reforça a necessidade de uma abordagem abrangente e constante no cuidado com a saúde mamária.
Veja a seguir:
Histórico Familiar:
Ter parentes de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com histórico de câncer de mama aumenta o risco.
Mutação Genética Hereditária:
Portadoras de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 têm maior predisposição ao câncer de mama.
Idade e Gênero:
Mulheres acima de 50 anos têm maior probabilidade de desenvolver câncer de mama.
Exposição a Radiações Ionizantes:
Exposição a altas doses de radiação, como tratamentos prévios de câncer, pode aumentar o risco.
Histórico Reprodutivo:
Não ter tido filhos ou ter o primeiro após os 30 anos pode ser um fator de risco.
Terapia de Reposição Hormonal (TRH):
O uso prolongado de TRH pode aumentar o risco de câncer de mama em algumas mulheres.
Estilo de Vida e Dieta:
Consumo excessivo de álcool e uma dieta rica em gorduras saturadas podem ser fatores de risco.
Obesidade e Inatividade Física:
Estar acima do peso e não praticar atividade física regularmente podem aumentar o risco.
É muito importante entender que a presença desses fatores não significa que a pessoa irá desenvolver a doença Contudo, saber sobre os tais fatores, pode influenciar nas escolhas saudáveis e na busca por exames preventivos.
Sempre consulte um profissional de saúde para orientações específicas sobre o seu caso.
Realizar o autoexame de mama é uma prática simples e crucial para a detecção precoce do câncer de mama. Ao fazê-lo regularmente, você se torna um agente ativo na sua própria saúde mamária.
Siga os passos abaixo:
Posicionamento:
Em frente ao espelho, examine suas mamas visualmente. Observe possíveis alterações na forma, textura ou coloração da pele.
Elevação dos Braços:
Mantenha os braços elevados e observe novamente as mamas, procurando por qualquer sinal de retração ou irregularidade.
Palpação em Pé:
De pé, com os braços relaxados ao longo do corpo, utilize a mão oposta para examinar cada mama. Utilize os dedos em movimentos circulares, do centro para fora, e de cima para baixo.
Palpação em Deitada:
Deite-se com um travesseiro sob o ombro direito e a mão direita atrás da cabeça. Utilize a mão esquerda para examinar a mama direita, seguindo os mesmos movimentos circulares.
Repita o processo para a mama esquerda, trocando de lado.
Palpação da Axila:
Verifique também as axilas, pois os linfonodos (gânglios) podem ser um indicador de possíveis alterações.
É importante ressaltar que o autoexame não substitui os exames de mamografia e a avaliação de um profissional de saúde. Ambos os métodos são complementares e fundamentais na prevenção do câncer de mama.
A detecção precoce do câncer de mama é fundamental para o sucesso do tratamento e a preservação da saúde. Além do autoexame, existem protocolos médicos recomendados para mulheres de diferentes faixas etárias e grupos de risco.
A seguir, apresentamos os principais procedimentos:
Mamografia:
A mamografia é o exame de imagem mais eficaz na detecção precoce do câncer de mama. Recomenda-se que mulheres a partir dos 40 anos realizem uma mamografia anualmente.
Exame Clínico das Mamas:
O exame clínico das mamas é realizado por um profissional de saúde treinado. Ele consiste na palpação das mamas em busca de quaisquer irregularidades, e deve ser realizado a cada 1-3 anos para mulheres entre 20 e 39 anos, e anualmente para mulheres a partir dos 40 anos.
Ressonância Magnética das Mamas:
Em casos específicos, como para mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama devido a histórico familiar ou mutações genéticas, a ressonância magnética das mamas pode ser indicada como complemento à mamografia.
Ultrassonografia Mamária:
A ultrassonografia pode ser utilizada como um exame complementar em casos de mamas densas ou para avaliação mais detalhada de áreas suspeitas identificadas na mamografia.
Avaliação de Risco e Aconselhamento Genético:
Mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou portadoras de mutações genéticas podem se beneficiar de avaliações de risco e aconselhamento genético para determinar o plano de monitoramento mais adequado.
Exames Adicionais em Casos Suspeitos:
Em casos de achados suspeitos nos exames anteriores, como nódulos palpáveis ou alterações na mamografia, podem ser indicados exames adicionais, como biópsia por agulha fina ou core biopsy, para uma avaliação mais precisa.
Lembre-se de que a escolha dos exames e a frequência de realização devem ser discutidas com um profissional de saúde, levando em consideração fatores como idade, histórico familiar e outros aspectos individuais.
É fundamental ressaltar que a detecção precoce é a chave para um tratamento eficaz. Ao seguir os protocolos médicos recomendados, você está investindo na sua saúde e bem-estar. Consulte sempre um profissional de saúde para orientações específicas sobre o seu caso.
Cuide-se com carinho. Inicie hoje mesmo seu processo de prevenção.
Principais referências:
Aprofunde-se no tema estudando as fontes utilizadas para este artigo de conscientização:
– INCA – https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/campanhas/2023/outubro-rosa
– Sociedade Americana – https://www.cancer.org/
– Breastcancer – Organização com a Missão de Pessoas a Compreenderem a melhor a doença – https://www.breastcancer.org/
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