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Dia de Finados: Um dia de reflexão e saudade

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O Dia de Finados é uma data que nos convida a refletir sobre a vida e a morte, e a homenagear aqueles que já partiram.

Mas você sabe como surgiu essa celebração? 

E como ela é vivenciada em diferentes culturas e religiões? 

Vamos explorar essas questões e compartilhar algumas reflexões, além de sugerir ações que podem tornar o Dia de Finados mais leve.

O artigo está organizado da seguinte forma: 

  1. Como surgiu o Dia de Finados
  2. Como passar pelo Dia de Finados em Harmonia
  3. Exemplos de Tradições do Dia de Finados
  4. Instituições que ajudam pessoas o processo de Luto
  5. Conclusão

1. Como surgiu o Dia de Finados

No século X, a Igreja Católica instituiu o Dia de Finados na França, por ordem do abade Odilo de Cluny, que determinou que todos os mosteiros da sua ordem orassem pelos mortos, especialmente pelos que eram esquecidos por seus familiares. 

A data escolhida foi o dia 02 de novembro, logo após o Dia de Todos os Santos.

2. Como passar pelo Dia de Finados em Harmonia

Pensar nas pessoas que amamos e já não temos a oportunidade de interagir fisicamente pode ser muito dolorido para muitas pessoas. 

Cada pessoa tem um tempo de luto e, uma coisa é certa, o luto por alguém não termina, somos nós que aprendemos a conviver com ele. 

Então, para tentar ajudar pessoas a lidarem melhor com o Dia de Finados, e muito além deste dia, elencamos algumas dicas que podem ajudar. 

Vamos as dicas, que escrevemos com todo carinho para você:

Viva o luto: 

Permita-se sentir a dor da perda, mas não se deixe consumir por ela. O luto é um processo natural e necessário para elaborar a ausência do ente querido. Não há um tempo certo para superar a morte, mas é importante buscar formas saudáveis de expressar e lidar com as emoções.

•  Desabafe: 

Converse com alguém de confiança sobre os seus sentimentos, seja um familiar, um amigo ou um profissional. Falar sobre a pessoa que partiu pode ajudar a aliviar a angústia e a manter viva a sua memória. Você também pode escrever uma carta, um poema ou uma música para homenagear o seu ente querido.

Enxergue os acontecimentos de forma racional: 

Evite se culpar ou se arrepender por algo que não fez ou disse. Lembre-se que a morte é inevitável e que você não tem controle sobre ela. Em vez de se focar no que perdeu, valorize o que ganhou com a convivência com o seu ente querido. Reconheça os aprendizados, as experiências e os momentos felizes que vocês compartilharam.

Aproveite para refletir e se conhecer:

A perda de um ente querido pode ser uma oportunidade para você se questionar sobre o sentido da vida e o seu propósito. Pense no que você quer fazer da sua vida, quais são os seus valores, sonhos e objetivos. Busque se conectar com a sua essência e descobrir novas formas de se expressar e se realizar.

Entenda que a vida continua: 

Por mais difícil que seja, você precisa seguir em frente e retomar as suas atividades cotidianas. Não se isole nem se afaste das pessoas que te amam e te apoiam. Procure manter uma rotina saudável, cuidando da sua alimentação, sono, exercício físico e lazer. Invista em projetos pessoais e profissionais que te motivem e te façam feliz.

Olhe para o presente:

Viva o aqui e agora, sem se prender ao passado nem se preocupar com o futuro. Aprecie as pequenas coisas da vida, como o nascer do sol, o canto dos pássaros, o sorriso de uma criança. Seja grato pelo que você tem e pelo que você é. Cultive hábitos positivos, como meditar, rezar, ler, ouvir música.

Adapte-se à nova vida: 

Aceite que a vida mudou e que você precisa se adaptar à nova realidade. Isso não significa esquecer ou substituir o seu ente querido, mas sim reconhecer que ele não está mais fisicamente presente. Você pode manter uma relação afetiva com ele através da saudade, que é uma forma de amor que transcende o tempo e o espaço

3. Exemplos de Tradições do Dia de Finados

O Dia de Finados é celebrado de diferentes formas em diferentes culturas e religiões. Alguns exemplos são:

•  No Brasil, é comum as pessoas visitarem os cemitérios, levarem flores, velas e outros objetos simbólicos para os túmulos dos seus familiares e amigos. Também é um momento de oração, reflexão e reunião familiar.

•  No México, o Dia de Finados é chamado de Dia dos Mortos e é uma festa alegre e colorida, que mistura elementos indígenas e católicos. As pessoas montam altares em suas casas, com fotos, comida, bebida e objetos que representam os falecidos. Também há desfiles nas ruas, com música, dança e fantasias. 

•  Na China, o Dia de Finados é conhecido como Qingming ou Festival da Limpeza dos Túmulos. As pessoas limpam e decoram os túmulos dos seus ancestrais, oferecem comida, incenso e papel-moeda. Também há atividades como voar pipas, plantar árvores e fazer piqueniques.

4. Instituições que, de alguma forma, ajudam pessoas o processo de Luto

Você pode clicar no nome de cada instituição e acessar o site para se aprofundar.

A ABRA é uma associação que promove a conscientização sobre o luto e oferece apoio a pessoas que estão passando por essa experiência. A associação oferece grupos de apoio, palestras e workshops.

O Instituto Elisabeth Kübler-Ross é uma organização que promove a educação e a pesquisa sobre o processo de morrer e morrer. O instituto oferece cursos, workshops e palestras sobre o luto.

O Viva com Esperança é um site que oferece informações e apoio a pessoas que estão em luto. O site inclui artigos, depoimentos, vídeos e recursos para ajudar as pessoas a lidar com a dor da perda.

O Perdas e Luto é um blog que aborda o tema do luto de forma abrangente e informativa. O blog inclui artigos, depoimentos, vídeos e recursos para ajudar as pessoas a lidar com a dor da perda.

É importante ressaltar que o luto é um processo individual e que cada pessoa reage de forma diferente à perda de um ente querido. Não existe um único caminho certo para lidar com a dor, e o que funciona para uma pessoa pode não funcionar para outra. Se você está passando por um momento difícil, procure apoio de pessoas que podem te ajudar a enfrentar esse processo.

Conclusão: 

Ao escrever sobre o tema Dia de Finados, me senti inspirada a trazer informações que também contribuem muito comigo mesma. 

Enquanto escrevo tenho um porta-retrato com a foto da minha mãe ao alcance dos meus olhos. Quanta saudade eu sinto! Mas já não sinto tristeza, só amor e muita gratidão pelo tempo que vivemos juntas. 

Espero que minhas palavras tenham te ajudado de alguma forma. 

Abraço fraterno, 

Patrícia Silveira

Clique aqui para ler também nosso artigo sobre Luto.

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